Xuxa está de volta à TV todas as quartas-feiras no Dancing Brasil 5, na Record TV. Aos 56 anos, a apresentadora divide, mais uma vez, a apresentação do reality show de dança com o namorado, o ator Junno Andrade, de 55. Há quase sete anos com o amado, Xuxa diz que, às vezes, os dois discutem a relação depois dos programas. "Na temporada anterior, ele começou a me chamar de Xuxa a pedido da casa. E é muito difícil porque chamava a galera, o Sérgio Marone de Serginho, o Leandro Lima de Lelê, é esquisito chamar o Ju de Junno e ele me chamar de Xuxa. O Serginho me chamava de loura, de Xu e o Lelê também de Xu. Aí queriam que ele me chamasse de Xuxa na televisão. Um dia, ele mandou: 'Xuxa'. Aí eu falei: 'fala, Junno Andrade' (risos). Comecei a ficar meio chateada com esse negócio porque acho que a gente obviamente não tem que mostrar muita intimidade, mas também não tem como. Se a gente mora junto, chamar pelo nome e sobrenome é muito esquisito. Não gostei nada da ideia", conta, aos risos.
Foto: @gabriel_munhoz
Em ótima forma, a apresentadora garante não ter nenhum cuidado especial para se manter tão bem. "Não bebo e não fumo. E só como comidinha vegana e tenho muito amor do Ju", entrega ela, que condena a forma como as mulheres, principalmente, são cobradas pela sociedade para estarem sempre bem. "A gente vê o homem quanto mais velho mais bonito, cabelo branco é legal, envelhecer é legal. Talvez a gente tenha feito isso, não venha do homem. Nós fomos acostumadas desse jeito, a gente tem que estar sempre bem arrumada, não pode envelhecer, a gente pinta o cabelo para não aparecer o cabelo branco. Eu já acho que a gente tem que fazer o que a gente quer. Mesmo que incomode algumas pessoas - ou muitas - a gente tem que ser feliz".
Foto: @bladmeneghel
Com quase 10 milhões de seguidores no Instagram, a apresentadora acha errado quem levanta bandeiras. "É até bom eu esclarecer isso agora para não ficar ruim e contra algumas pessoas que levantam a bandeira do feminismo. Quem quiser ter cabelinho embaixo do braço, tenha; quem quiser ter cabelo branco, tenha; quem quiser ter o cabelo preto, pinte. Eu acho que as pessoas têm que ser felizes. Não concordo com alguns exageros que algumas mulheres estão fazendo hoje em dia. Não concordo com essa deformidade que às vezes aparece em algumas pessoas. Mas se aquela pessoa que botou um monte de coisa no corpo e no rosto está feliz, tudo bem. É uma questão de opinião", afirma.
A apresentadora afirma se entristecer com o comportamento das pessoas nas redes sociais. "Com as mídias vejo que as pessoas estão amargas e bastante desrespeitosas. Quando eu apareço sem maquiagem, falam: 'nossa, como você está velha! E esse cabelo? Não vai ter mais jeito, não vai deixar crescer?' São umas coisas absurdas. Eu fico imaginando elas escrevendo do outro lado, colocando todo ódio delas em cima de uma coisa que está me fazendo muito bem. Acho que as pessoas têm que respeitar a minha vontade e a vontade dos outros. Isso vem de uma coisa que está muito no ar agora, as pessoas estão se machucando muito, tentando ver alguma maneira de machucar as outras. Se a pessoa está gorda, se está magra demais, se está velha, se está com o cabelo curto, elas querem que as pessoas estejam do jeito que elas querem. As pessoas têm que fazer o que elas quiserem para ser felizes. Essa é a bandeira que eu levanto", diz.
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