XUXA 57 ANOS

Xuxa terá cruzeiro temático em março de 2022

  Madrinha brasileira da MSC Cruzeiros, Xuxa fará um cruzeiro temático a bordo do MSC Preziosa. A viagem é organizada pela PromoAção Eventos...

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

COLUNA X: Que tal repensar sua ceia de Natal?



                
  Perto do fim do ano eu me deparo com a festa que minha Aldinha mais gostava, o Natal! Fico ainda sem saber o que fazer, pois me dá muitas saudades, então resolvi ler alguns livros... O primeiro foi Elis e Eu, do João Marcello Bôscoli, um livro adorável onde eu pude me imaginar nos braços da minha Aldinha - até seu cheiro eu senti! Deve ser por que a minha mãe também era gaúcha como a Elis, supermãe como ela, que adorava ajudar os outros. Me deu mais vontade de tentar sonhar para falar com ela e saber como está. Também li Violetas na Janela, da Vera Lucia Marinzeck. Não posso dizer que acreditei em tudo, pois não tenho esse entendimento com o espiritismo, fui criada no catolicismo, mas o que me intrigou a ler o livro todo foi que logo no início a menina Patrícia, que morreu com 19 anos, se encontra com um ser de luz e esse ser ou personagem é o mesmo que minha filha falava quando bebê. Ela me dizia que tinha um irmão chamado Maurício lá no céu e me contou como ele era, que era ruivo (cabelo vermelho nas palavras dela), que tinha sardas e olhos claros. 
Como ela tinha menos que 2 anos, ouvia intrigada e fazia ela repetir essa história para amigos próximos. Quando comecei a ler este livro me deparo com o seguinte trecho: 
-Como se chama?
-Mauricio, sou amigo do seu pai.
-É médico? Trabalha em nosso centro espírita?
Não, me respondeu, seu olhar tranquilo dava-me calma. Observei-o detalhadamente. Ruivo, com sardas pelo rosto, olhos verdes, boca grande e sorriso agradável.

Sasha sempre dizia que ele tinha um lindo sorriso que adorava ficar com ele, que ele a cuidava. Foi o bastante pra eu ter vontade de ler tudo. Como disse, não sei se acreditei em tudo, mas confesso que me fez ficar curiosa, por isso estou lendo outro da mesma sequência O Vôo da Gaivota, também da Vera Lucia.  Quem sabe eu vou ficar com meu coração mais tranquilo em pelo menos imaginar que  eu poderei vê-la quando for para o outro lado? Basicamente esses livros ensinam que devemos ser bons com os outros, com a natureza (não comendo bichos), tentando ser um bom ser humano... O livro também diz que viemos nesse mundo já previsto se vamos sofrer ou não certas coisas, mas que acima de tudo temos o livre arbítrio para melhorarmos, nos transformarmos em boas pessoas cada dia que acordamos.

Entre um livro e outro vi dois documentários. O Food Choices, do Michael Siewierski, me deixou bastante pensativa. Ele fala de tudo um pouco: da nossa saúde, da morte do nosso planeta, do sofrimento dos bichos, da ganância do homem, da falta de verdade nas nossas vidas através das indústrias que não querem que nós saibamos sobre comer certos alimentos, das doenças que eles nos trazem...
Minha mãe era amante de carne vermelha, rosa, branca... Foi criada comendo proteína animal em todas as refeições - dizem que doenças degenerativas (como minha mãe tinha), câncer, diabetes e muitas outras são causadas pela carne - o livro diz que ela já veio com o fardo de passar pelo que ela passou, no documentário diz que se soubéssemos que uma dieta a base de plantas evita e em alguns casos até cura essas doenças, mudaríamos tudo...Me pergunto: Será que o espírito de algumas pessoas já vem doente? Não adianta você cuidar do corpo? Me pergunto, se ela não tivesse comido tanta carne teria sofrido menos ou ainda estaria com a gente em mais um Natal? Mesmo sabendo essas resposta agora, não mudará em nada, ela não voltará, mas será que isso tudo aconteceu pra que eu pudesse aprender ou ter certeza no que já sabia: que matar bichos para nos alimentar é uma coisa sem sentido, já que nós viemos para esse mundo pra aprender a sermos boas pessoas: “Não Matarás” ou que nós devemos amar o próximo como a nós mesmos... Será que esse próximo só serve se não mugir, cacarejar, grunhir?
Perto do Natal falamos tanto em sermos boas pessoas, desejamos coisas boas até para quem não conhecemos, mandamos cartões virtuais, compramos presentes... Mas colocamos a morte de um animal no nosso prato. E essa energia? Será que nós não poderíamos começar pelo Natal, não colocando peru, galinha, peixe, bacalhau, porco ou qualquer animal na nossa ceia? As pessoas quando querem meditar, fazer yoga ficam sem comer bicho e beber...

Quando leio esses livros uma coisa eles têm em comum: não devemos comer bichos para poder receber uma mensagem espírita. Lá... Sim, lá nesse lugar para onde vamos não tem bichos para serem comidos. Falam de frutas, legumes, água pura... Até que deixamos de nos alimentar. Pode parecer loucura isso, mas que tal fazer uma ceia diferente de todas?
Sem sofrimento, sem morte, sem energia ruim na mesa? Que tal pensar que se você não comer isso pelo menos toda segunda-feira, você estará ajudando o nosso planeta para o ano de 2020?
Que tal pensarmos que você vai estar ajudando a sua saúde? Pelo menos um pouco, ao invés de piorar um pouco mais nesse Natal, nas festas de final de ano?
Que tal você prometer para você mesma se informar mais? Existem tantos documentários esclarecedores que podem pelo menos ajudar seus filhos ou netos...

E que Deus permita que você tenha um feliz Natal cheio de SAÚDE... Mas você tem que fazer por merecer.







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