"Cacau meu amor sinto muito, me desculpa por fazer parte desse mundo onde eu tenho que considerar e chamar essa pessoa que falou isso como ...gente, ser humano e até mesmo “irmão “ nos perdoa por não poder fazer ou falar o que queríamos com esse indivíduo pois os direitos humanos cairiam em cima da gente , me perdoa não poder xinga lo pois iriam dizer que estou agindo errado... diante disso tudo, onde não podemos falar o que queremos e fazer o que queremos fazer só me resta te pedir desculpas. (Xuxa Meneghel)
Não podemos esquecer que Xuxa Meneghel foi convidada pelo Instagram, em parceria com a Safernet, e lançaram em novembro uma campanha contra o bullying, Racismo e Preconceitos(#ÉDAMINHACONTA). Uma série de programas que vão ao ar todas as sextas-feira no IGTV do perfil da revista Caras. O primeiro episódio do projeto estreou dia 08/11 e conta com a participação de Ray Neon e Jojo Toddynho, aborda justamente sobre a gordofobia e o racismo.
POR DENTRO DO CASO
Cacau Protásio e mais quatro bailarinos sofreram ataques racistas e homofóbicos de bombeiros do Rio de Janeiro. O caso aconteceu durante as gravações do filme Juntos e Enrolados, no Quartel-Central do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio.
Em uma das cenas, Cacau e os bailarinos usam a farda da corporação durante uma apresentação de dança. No filme, o momento é, na verdade, o sonho de um dos comandantes. Um sargento que estava nos bastidores gravou um vídeo da representação dos artistas, dizendo as seguintes ofensas: “Olha a vergonha no pátio do quartel central. Essa mulher do Vai que Cola, aquela gorda, colocou a farda e botou os dançarinos viados com roupa de bombeiro. Isso é um esculacho, rapaz. Qual é a desse comandante? Vai deixar uma p… dessas no pátio do quartel?”. O registro, divulgado pelo colunista Leo Dias, do Uol, foi enviado a um grupo de Whatsapp. (Fonte: Claudia.abril.com.br)
#RACISMOÉCRIME
Em nota, a assessoria de imprensa da corporação afirma que "O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) não compactua com qualquer ato discriminatório. A corporação se solidariza com a atriz Cacau Protásio e já abriu procedimento interno para identificar o(s) militar(es) e apurar a conduta. O CBMERJ reforça o seu compromisso com a população de Vida Alheia e Riquezas Salvar independente de cor, gênero, raça ou qualquer outra distinção. Os atos divulgados não representam a corporação centenária que, por anos seguidos, é considerada a instituição mais confiável do Brasil."