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São Paulo - Nesta sexta-feira
o passado de Xuxa voltar a ser destaque na imprensa nacional. Há quase trinta
anos a apresentadora conseguiu na Justiça a proibição da comercialização do
filme "Amor Estanho Amor" (1982), no qual sua personagem seduz um
garoto de 12 anos.
O assunto foi tema de debate
no Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última terça-feira (17), a Quarta
Turma iniciou uma sessão para avaliar se o site Mercado Livre pode
comercializar dois álbuns de Xuxa e o polêmico filme que ela aparece nua.
A possibilidade de o longa
voltar a ser exibido trouxe o nome do diretor, Walter Hugo Khouri, novamente
aos holofotes. Morto em 2003, ele deixou um legado para o cinema nacional.
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Segundo uma análise feita pela Folha de SP , na introdução ao livro “Do Sentimento Trágico da Vida”, de Miguel de Unamuno, o filósofo espanhol Fernando Savater comenta que é comum às mentes notáveis passar por "um tempo no purgatório após sua morte, ao final do qual podem ou cair no esquecimento geral ou se instalar para sempre na glória dos eleitos".
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A
questão voltou à tona devido a declarações da apresentadora na web. Ao que
parece, ela refletiu sobre os motivos que a levaram a atuar no filme. À época,
a artista ainda não trabalhava com crianças. Ainda de acordo com a Folha
de SP , proibição da comercialização de "Amor Estranho Amor"
aconteceu em 1991, em decisão tomada pelo então juiz de primeiro grau Luiz Fux,
hoje ministro do Supremo Tribunal Federal.
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Trecho do filme "Amor, estranho amor."
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